quarta-feira, 20 de outubro de 2010

No reino das panelas - Parte 1

Vou começar uma série sobre Panelas: os tipos que existem no mercado, seus cuidados e utilização. Acompanhe!


Cada quitute tem a panela que merece. Saiba quais as vantagens e desvantagens de cada tipo, e aprenda a conservá-las corretamente por mais tempo.


Elas fazem parte da vida doméstica tanto quanto o fogão e a geladeira. Um dos primeiros itens a entrar na lista de qualquer enxoval, as panelas, duram praticamente a vida inteira. É só saber como escolher peças de qualidade e com funções bem definidas. Comprar panelas, apesar de parecer uma operação banal, exige alguns cuidados e até reflexões sobre os hábitos alimentares. Afinal, não existe uma vasilha ideal. As melhores são aquelas que distribuem o calor por igual, com o máximo aproveitamento do combustível, sem soltar partículas prejudiciais à saúde ou reter resíduos de alimentos em seu interior. Outros requisitos importantes são durabilidade e resistência. Embora a indústria tenha lançado mão de novas tecnologias, ainda não conseguiu produzir uma panela que reúna todas essas características. Para facilitar a vida na cozinha, o ideal é ter tipos variados de utensílios, e usá-los de acordo com cada alimento a ser preparado. O mercado oferece muitas opções.


Alumínio

  • Depois da Segunda Guerra Mundial, as panelas de alumínio reinaram absolutas nas cozinhas brasileiras. Esse metal é bom condutor de calor, leve, fácil de limpar e barato.
  • Para escolhê-las bem, preste atenção a algumas características. A matéria-prima deve ter elevado grau de pureza (em torno de 99%), e a laminação deve ser cuidados. Do contrário, criam-se bolhas internas que, com o atrito e a ação do fogo, podem formar poros e liberar resíduos.
  • Um bom conjunto de alumínio, tratado com atenção e evitando-se quedas, tem vida útil de aproximadamente quinze anos. Com o uso, podem surgir falhas nas paredes internas. Nelas, os resíduos acabam se acumulando e oxidando, e podem se soltar na próxima vez que a panela for ao fogo.
  • Não há o que temer quanto à saúde. Em geral, os médicos concordam que a ingestão de alumínio, liberado em pequenas quantidades durante o cozimento, não é prejudicial.    

(Consultoria:  Profª. Cristina Ortiz Furtuoso)

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